quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Adivinhe quem sou?

Eu venho desfilando na minha desfaçatez
Com saltos de hipocrisia, dilacerando a fantasia
Que outrora se desfez
Os meus brincos afiados pela nova ordem imposta
Eu mostro que te desprezo
E você diz que me gosta
Não te prendo nas esquinas
Mas te mantenho alienado
A tal ponto de sentires saudades do meu passado.
Me multifaceteio dividindo o meu poder
E concentrando-te em minhas mãos.
Posso estar com a caneta ou o fuzil roubado
O que importa é que me mantenho acima
E você subjugado.
Eu estou, sou, fui. Desde os primórdios do homem
Passei pela Roma Antiga, Pela América Latina, por inúmeros lugares
Fiz-me cantar por Pinochet, Getúlio, Geisel
E tantos outros que me empurraram goela ou ossadas abaixo.

Geógrafo da Alma.

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